Y? Por que, de fato? Tenho certeza de que não sou o primeiro, nem serei o último a incorporar o nome em uma crítica mordaz. Sério, YSL... Y? Não gostei da abertura, fraca, sem inspiração, uma espécie de frescura sem graça, nada ofensivo, apenas sonolento. Então, para ser honesto, quando se assentou, era uma mistura muito agradável que lembrava os aquáticos dos anos 90 ou referências mais modernas como Versace pour homme. Minha esposa gostou, ela comparou com Moschino Fresh, o que é justo, mas eu acho que Y é um pouco mais sutil. O ponto é... precisávamos de mais um desses? Eu acho que não, mas, ei, eles sempre serão populares e isso não vai mudar tão cedo. O que realmente me incomoda é a campanha de marketing, o design da embalagem, a óbvia tentativa de criar algo novo e fresco (no sentido de ideias, não literalmente), mas falhando em fazê-lo nos níveis mais básicos. É muito cínico do material de marketing dizer que Y é voltado para os millennials, com a intenção de oferecer algo diferente. Vamos lá. Que tal fazermos o contrário? Uma campanha super honesta para uma nova geração. Olha, nós reciclamos essa velha bobagem, assim como música, moda e política, e pensando bem, TUDO que se regenera como o Dr. Who em ciclos de uma década (e um pouco) prontos a tempo para serem reapresentados e vendidos para seus filhos! Essencialmente a mesma coisa, mas um pouco mais incrementada e vamos convencê-lo de que é feito sob medida para seu consumo. Y é ok. Sou eu que estou me tornando cínico.