Há muita coisa acontecendo aqui. A abertura, para mim, é coco e manjericão enfiados na sua cara/narinas antes de rapidamente darem lugar a uma fruta podre, com cheiro de vômito e fezes, cheia de açúcar xaroposo. É um ataque aos sentidos, não se assemelhando em nada às notas anunciadas (exceto o grapefruit) e é mais parecido com um Xerjoff do que com um Amouage. Enjoativo.
Foi impossível para mim entender este perfume à primeira vista. Da primeira vez que o senti, pensei que era como suco de lixo/Promise (que eu também não gostei na época, mas agora gosto), mas aprendi que com perfumes, especialmente os da Amouage, eu sempre devo tentar novamente (exceto por qualquer coisa que me faça sentir enjoado).
Agora eu mudei completamente de ideia, e considero isso uma jornada majestosa e espetacular, quase incomparável em qualquer lugar do mundo da perfumaria. Não consigo ter um Amouage favorito, pois todos são tão ousados, e isso depende muito do meu humor e de muitos outros fatores, mas acho que este é tão genial quanto se pode chegar, e representa perfeitamente a visão criativa de Christopher Chong, além da colaboração harmoniosa e maravilhosa entre ele e Karine Vinchon Spehner ao longo dos anos. Que maneira linda de encerrar uma era.
Minha avaliação original:
"Há muito acontecendo aqui.
A abertura para mim é coco e manjericão jogados na sua cara/narinas antes de rapidamente dar lugar a uma fruta podre e vomitante, com toneladas de açúcar em calda.
É um ataque aos sentidos, sem nenhuma semelhança com as notas anunciadas (exceto o grapefruit) e é mais como um Xerjoff do que um Amouage. Enjoativo."
Tão, tão errado em todos os aspectos!
Sinto vergonha por comparar isso a um Xerjoff. Estou figurativamente batendo nos meus pulsos e literalmente me encolhendo ao reler o que escrevi 😅